TRADUÇÃO EM LIBRAS DOS TRABALHOS DA CÂMARA COMPLETA CINCO ANOS
A Câmara de Extrema completa em 2024 cinco anos da implantação da tradução sincronizada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas sessões parlamentares, eventos institucionais e na comunicação legislativa de forma geral. O serviço voltado para pessoas com surdez e deficientes auditivos conta com transmissão pela internet permitindo o acompanhamento em tempo real dos trabalhos em plenário por exemplo. As transmissões são feitas pelo canal no Youtube e nas redes sociais do Legislativo.
Segundo a Associação de Defesa e Assistência dos Surdos do Alto Tietê (ADAS), que também atua em Extrema, o município registra cerca de 160 pessoas com deficiência auditiva.
O presidente da Casa, vereador Sidney Soares Carvalho (Walderrama) disse que o serviço representa a garantia do direito de acesso à informação e a promoção da inclusão social. “A Câmara, que é uma instituição de representação cidadã por onde passam as decisões e diretrizes da cidade, tem o dever de inserir a comunidade surda no seu contexto. Devemos promover a inclusão para o aprimoramento da democracia, bem como a interação entre cidadão e Legislativo. A Câmara trabalha para estar cada vez mais acessível”, destacou.
Inclusão
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 14% da população brasileira apresenta algum tipo de surdez. No Brasil, o direito de acesso à comunicação em Libras é garantido por lei há 22 anos. De acordo com o Art. 2º da Lei Federal nº 10436/2002, deve ser garantido pelo poder público, e empresas concessionárias de serviços públicos, formas de apoiar o uso e a difusão de Libras como comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas.
“A Câmara tem o compromisso de priorizar a ampliar a acessibilidade, oportunizando o respeito ao portador de deficiência auditiva e projetando maior transparência dos atos institucionais. A responsabilidade da gestão política é projetar a comunicação visando a implantação da política pública de inclusão na área da surdez e a maior adesão cidadã principalmente no que se refere à Casa de Leis e à Casa do Cidadão. A comunidade precisa participar do dia a dia político e a nossa obrigação é expandir os canais oficiais de comunicação do Legislativo”, enfatizou Walderrama.
A Câmara de Extrema também é responsável pelo processo de acabar com os obstáculos que a própria comunicação insere no âmbito social e a língua de sinais apresenta-se como uma dessas ferramentas de inclusão como forma de aquisição dos conhecimentos e criação de oportunidades diversas.
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Léo Demeter
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Extrema
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