PALESTRA REÚNE MULHERES E HISTÓRIAS QUE VENCERAM O CÂNCER DE MAMA
A Câmara Municipal de Extrema e a Procuradoria da Mulher realizaram na última sexta-feira, dia 27, a palestra “Celebração da força feminina e Conscientização do câncer de mama”, com a médica Ana Emília Finamor. Além dela, o evento também contou com a presença da manicure Gabriele Cristina Alves Siqueira, da psicóloga Maria Aparecida Araújo e da gerente administrativo Edilaine Victoretti, mulheres que venceram a doença e falaram de suas experiências. A palestra também recebeu a participação, na plateia, da vereadora de Munhoz, Jessica Aparecida Martins.
Organizadora do evento, a vice-presidente da Câmara e procuradora da mulher, vereadora Telma Maciel ressaltou que foi um prazer receber tantas mulheres para compartilhar experiencias de vida inspiradoras. “Muito gratificante tê-las aqui, como nossos espelhos. São histórias reais que representam um período que a mulher enfrenta quando descobre o câncer de mama. É um momento reflexivo em que cada uma traz a sua história”, disse.
A médica Ana Emília Finamor explicou que casos de câncer de mama mais graves, que evoluem mais rapidamente, “não vão aparecer em teste de rastreio porque vai evoluir mal de qualquer forma. Às vezes, evolui em menos tempo do que o tempo anual de um rastreamento”. “Por isso são tão importantes as campanhas que visam a conscientização, como o Outubro Rosa. Seu objetivo principal é alertar mulheres e sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero”, acrescentou.
Troca de experiências
Para Gabriele Siqueira esse encontro entre mulheres é uma iniciativa bastante importante. “Passar pelo câncer de mama não é fácil, então, toda experiência que a gente puder compartilhar, é muito válida”, disse.
Já a gerente Edilaine destacou o peso que a palavra câncer carrega. “Receber o diagnóstico abre um buraco no chão. Não sei de onde a gente tira forças. Mas o nosso nome é mulher e o nosso sobrenome é vitória”.
Na avaliação da psicóloga Maria Aparecida, é importante respeitar o processo pessoal de quem enfrente a doença. “Algumas pessoas me disseram para que eu não contasse para ninguém que estava com câncer. Imagina se todo mundo fala isso, imagina como é, para quem está passando por esse processo, ouvir isso? As dores emocionais são cruéis. Não dá para medir a dor de cada um”, frisou.
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Shel Almeida
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Extrema
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